Na madrugada do dia 15 de novembro de 2010, Douglas Igor Marques, 19 anos, foi baleado após participar da 15ª edição da Parada do Orgulho LGBT, no domingo, na orla de Copacabana, zona sul do Rio. O jovem e a família acusam o sargento Ivanildo pelo disparo, além de agressão e discriminação por parte de militares.
O autor do disparo foi descoberto com a ajuda de um exame balístico realizado pelo Exército, que apontou que a arma em posse do militar havia sido utilizada. Segundo a polícia, Ivanildo Ulisses Gervasio e Jonathan Fernandes da Silva, que têm a patente de 3º sargento do Exército, alegaram terem sido "desafiados" pelo estudante.
De acordo com o Site Terra, a Polícia Civil do Rio de Janeiro vai indiciar apenas o sargento do exército Ivanildo Ulisses Gervásio pela agressão contra o jovem de 19 anos, que foi baleado após a Parada Gay na última segunda-feira.
De acordo com a polícia, os outros dois militares que estavam junto do sargento no momento das agressões, no entendimento do delegado que acompanha o caso, não tiveram participação direta no fato. O inquérito policial ainda não foi concluído, mas Ivanildo deve ser indiciado por homicídio duplamente qualificado.
Considerações
Esse episódio só mostra o despreparo da polícia e dos militares em geral no trato com os gays. O episódio do casal gay no exército também é um exemplo de como o preconceito ainda é forte em nossa sociedade.
E isso em setores que deveriam prezar pela democracia e pelos direitos iguais.
A meu ver todos deveriam ser indiciados e não só o que atirou, porque os colegas que estavam presentes deveriam ter percebido a alteração do outro e advertido, o que pelas noticías que li até agora não me parece que tenha acontecido, A ideia que passa é que um atirou, no entanto o modo de ver os rapazes, como se fossem marginais só pelo fato de serem gays foi o mesmo.
Espero que haja punição de fato
Ver:
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4801535-EI5030,00-Policia+indiciara+apenas+um+militar+por+agressao+a+jovem+no+Rio.html
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